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segunda-feira, maio 10, 2010

"Cuidado com as inúmeras promessas enganosas feitas em ano eleitoral"



Alerta é
do deputado federal suplente Laércio Oliveira, que diz. "Há um verdadeiro vale tudo pela eleição"



O deputado federal suplente Laércio Oliveira (PR) chama a atenção do eleitor para a necessidade de estar atento às promessas enganosas que são de praxe em ano eleitoral. Segundo Laércio Oliveira, no afã de conseguir um mandato, há candidatos que fazem promessas impossíveis de serem realizadas - mesmo que o político consiga o mandato. Outros subestimam a inteligência do eleitor, ao prometerem ações que sequer estão na sua esfera de atuação.



"É preciso cuidado. São inúmeras promessas enganosas feitas em ano eleitoral. Um verdadeiro vale tudo pela eleição. É só o eleitor puxar pela memória, lembrar campanhas passadas, e comparar o que já foi prometido com o que foi realizado. Já vimos, por exemplo, políticos se candidatarem a vereador ou a deputado e promoter emprego através da abertura de concurso público, quando sabemos que isso cabe ao Executivo. O Legislativo é consultado, pode solicitar ao gestor e dar seu voto a favor caso o Projeto de Lei chegue ao Legislativo, é bem verdade, mas a decisão de propor ou não cabe ao gestor", explicou.



Laércio disse ainda que uma analise profunda na vida de quem coloca seu nome à disposição da sociedade para lhe representar se faz necessária. "E isso não apenas a chamada ‘Ficha Limpa', não. Ficha limpa deve ser pré-requisito sempre. Defendo isso. Mas entendo que moramos num estado onde as pessoas, no mínimo indiretamente, se conhecem, não podemos abrir mão de obter o maior número de informações possíveis sobre determinado candidato antes de dar o voto a ele", observou.



Segundo Laércio Oliveira, é evidente que este trabalho de análise se torna mais fácil quando o eleitor tem em foco um político que já tem mandato. "Com o mandato, o político tem mais obrigação de dar satisfação dos seus passos a sociedade por estar lhe representando. Também está bem mais sujeito à fiscalização natural que a mídia faz aos homens públicos", disse, salientando, todavia, que, mesmo que o candidato nunca tenha exercido um mandato, é possível se fazer essa avaliação.



"Ele pode não ter mandato, mas tem, primeiro de tudo, uma família, amigos, um trabalho. Quem não é um bom pai, uma boa mãe, quem não tem o respeito da família, e não se dá ao respeito tem condições de representar a sociedade? Quem não respeita os amigos e não consegue um bom conceito com eles, merece confiança? Uma pessoa que não tem capacidade para se destacar na sua área de atuação, não mostra competência no que faz, terá habilidade para conduzir o mandato de forma a não frustrar a expectativa de quem nele depositou seu voto? Então, é preciso refletir e analisar muito antes de votar", salientando haver muitas pessoas de bem preparadas para representar a sociedade. "É só ter atenção para escolher o melhor, e não cometer o crime de vender o voto".



Da assessoria

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