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quarta-feira, fevereiro 10, 2010

CDL de Dores denuncia aumento de taxas e impostos em até 5.400%




O município de Nossa Senhora das Dores parece viver uma realidade diferente dos demais brasileiros. Tudo isso por conta da aprovação de um projeto de Lei enviado pelo chefe da municipalidade, Aldon Luiz, no final do ano passado, majorando em até 5.400% os preços de impostos de taxas no município.

O assunto está merecendo o protesto em forma de denúncia da classe lojista sergipana, através da legítima representação, a FCDL/Sergipe, presidida por Gilson Figueiredo, e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Dores (CDL), que tem à frente o comerciante Herberto Sobral.

Em reunião realizada ontem à noite, terça-feira, 09, na CDL de Dores, os lojistas e empresários locais mostraram todos os seus descontentamentos ante ao que consideram “inflexibilidade municipal” por não discutir com a classe o reajuste de taxas e impostos, além de aprovar o projeto de lei “às pressas no final da legislatura passada na Câmara de Vereadores”.

Segundo a CDL dorense, os aumentos variam. Alvarás para funcionamento de estabelecimentos bancários tiveram reajuste de 5.400%, de postos de gasolina e distribuidora de gás no montante de 1.560%, para lojas de departamentos atinge cerca de 750%, enquanto bares e quiosques o percentual sofreu um aumento de 200%. “Esse reajuste traz impacto na economia de Dores, afastando novos investimentos para o município”, diz Herberto Sobral.

Denúncia – Na reunião realizada na terça, inclusive com a presença do prefeito Aldon Luiz, ex-fundador e integrante da CDL, quatro vereadores do município – Ferreira, Toninho de Jaime, Gerino e Hélio das Cruzes – denunciaram que a tramitação do projeto foi feita de forma açodada, sem cumprir o trâmite legal para sua aprovação. Já o vereador Isaac Medeiros, apesar de ausente, somou-se às manifestações da classe lojista.

De acordo com os parlamentares, o projeto foi aprovado na ultima sessão do ano, no último dia útil, sem que houvesse sido obedecido os tramites regimentais, ou seja, sem a devida distribuição do projeto aos parlamentares e o envio da matéria às comissões técnicas, sendo levado em seguida à apreciação e aprovação do plenário de maneira irregular pela presidência da Casa.

“Procuramos conciliar os interesses, mas vimos que a caminhada foi em vão, em função da inflexibilidade do prefeito Aldon. Ele assistiu à reunião e limitou-se a pedir que as reivindicações dos lojistas fossem feitas por escrito, mesmo após o terceiro encontro com os empresários”, reagiu Herberto Sobral.

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