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segunda-feira, setembro 14, 2009

O GLOBO: Déda e Wagner poderão ter dificuldades para se reeleger

Preocupado em consolidar o nome da ministra Dilma Rousseff para a própria sucessão e, diante do preço imposto pelo PMDB para apoiá-la numa aliança formal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relegou a segundo plano as disputas do PT nos estados. O partido, que elegeu em 2006 cinco governadores, tem até agora quatro candidatos considerados competitivos: Tião Viana, no Acre; Tarso Genro, no Rio Grande do Sul; Marcelo Déda, em Sergipe; e Jaques Wagner, na Bahia.

Só Tião Viana é considerado favorito. Se as previsões se concretizarem, o senador terá chances de dar continuidade aos 12 anos de gestão petista no Acre, iniciada com seu irmão, o ex-governador Jorge Viana, que disputará vaga para o Senado.

Déda e Wagner poderão ter dificuldades para se reeleger

Déda está empatado tecnicamente com o ex-governador João Alves, do DEM. Wagner corre risco se for irreversível o rompimento da aliança no estado com o PMDB, que deve lançar o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. A avaliação é que Geddel só não será candidato se o ex-governador Paulo Souto, do DEM, deslanchar nas pesquisas. Aí Geddel poderá optar pelo Senado.

Nos demais estados, a situação do PT está mais complicada.

No Pará, a governadora Ana Júlia Carepa perdeu o apoio de Jader Barbalho (PMDB). O PT não tem candidato definido no Rio, em São Paulo e em Minas.

A estratégia tem o apoio não só do atual presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), como também de um dos candidatos à sua sucessão, o ex-senador José Eduardo Dutra.

— Quem quer governar o país tem que fazer alianças, e a aliança não é só para governar, é para disputar. O PT tem que ouvir os outros partidos — observa Berzoini.

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Fonte:nenoticias

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