Logo depois do Pré-Caju, o governador Marcelo Déda (PT) começará a conversar com cada um dos representantes dos partidos que compõem o bloco que lidera para tentar chegar a um consenso sobre a formação da chapa majoritária.
Uma decisão já foi tomada, embora ninguém reconheça publicamente: o vice-governador Belivaldo Chagas (PSB) não fará parte da chapa. Leal ao governador e a todo o grupo, Belivaldo se saiu muito bem quando assumiu o governo no período de afastamento de Déda, mas, sua presença na chapa, impossibilita a participação do deputado federal Eduardo Amorim (PSC) no bloco liderado pelo governador nas eleições de outubro. Eduardo não abre mão de ser candidato ao Senado. Como o PSB tem o vice e um senador, será o único a ceder.
Para compor a chapa, o deputado federal Jackson Barreto (PMDB) já decidiu que pode abrir mão de seu projeto de disputar o Senado para ser candidato a vice-governador, embora não diga isso publicamente.
A participação de Belivaldo na chapa majoritária será reivindicada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB) na conversa que terá com Déda. O governador, para montar a chapa, vai dizer a Valadares que reconhece a lealdade de Belivaldo, sua importância para o grupo, mas não poderá atender ao pleito do PSB, que já terá um candidato ao Senado, e que precisa dividir os espaços com igualdade para os partidos da base aliada.
Embora não se manifeste publicamente, Valadares está irritado com a atual situação, mas não pretende sair do grupo.
Sua irritação carrega as tintas de colunas políticas publicadas nesta sexta-feira, e será repetida, nas mesmas colunas, nos próximos dias.
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