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Sábado à noite. Uma multidão foi acompanhar na praia 13 de Julho o acender da árvore de natal da Energisa, notório símbolo de Aracaju, reerguido após o trágico acidente com quatro vítimas fatais no ano passado.
O assessor de Comunicação da empresa distribuidora de energia, jornalista Augusto Aranha, explicou à audiência as providências tomadas para garantir a segurança do empreendimento e logo depois anunciou a presença do prefeito de Aracaju, garantindo que não havia nada programado, “mas como deixar de ouvir nosso prefeito?”.
Não deu outra! Um coro com mais de duas mil vozes embalou a sonora vaia da qualidade de vida a um aturdido Edvaldo Nogueira.
Ante o inusitado, Augusto Aranha, num momento hilário ao tentar conter a manifestação da multidão, saiu-se com esta: “Sou sergipano de Aracaju e sei que certamente não é daqui quem está vaiando. O povo de Aracaju é sempre muito educado”. Não obstante a maioria dos presentes serem aracajuanos da gema, o choroso apelo foi ouvido.
Sem pestanejar, como se já esperasse pelos apupos, o corajoso prefeito cumprimentou o povão e dirigiu-lhe breve discurso. Disse o alcaide comunista: “Essa obra merece todo nosso aplauso. A árvore faz parte do natal dos sergipanos e ajuda a transformar Aracaju na capital das luzes”.
Das luzes e das vaias...
sábado, dezembro 19, 2009
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