Páginas

sexta-feira, dezembro 04, 2009

André diz que PSC não tem "ainda" compromisso com a reeleição de Déda

Deputado lembra que único acordo firmado foi participar da bancada do governo na Assembleia


Foto: Alese
Por Raissa Cruz




O deputado estadual André Moura observa que o acordo firmado entre seu partido, o PSC, e o governador Marcelo Déda (PT) refere-se somente ao posicionamento do partido enquanto base aliada do governo na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o compromisso com o projeto de reeleição do governador ainda não foi estabelecido.



"Quando o PSC sentou para discutir com o governo o entendimento para dar sustentação aqui na Assembleia à governabilidade, desde o primeiro momento discutimos em nível de Assembleia. Não se ficou compactuado que de que seguiríamos a reeleição de Marcelo Déda em 2010. Nós estamos cumprindo nosso papel na Assembleia. Mas a questão de 2010 é outra discussão, para a partir do próximo ano", observou.



O parlamentar comentou as colocações do deputado Venâncio Fonseca (PP), que disse que o PSC estava sendo humilhado e desprezado pelos governistas, quando o governador Marcelo Déda externa seu apoio ao senador Antônio Carlos Valadares (PSB) e ao deputado federal Jackson Barreto (PMDB), no que tange a disputa pelas vagas no Senado, deixando o deputado federal Eduardo Amorim à margem.



Para André Moura, o PSC considera-se suficientemente forte para ser desejado por todos os agrupamentos. "Qualquer que seja o grupo, dorme e acorda com o pensamento de ter o PSC o apoiando. Seja Marcelo Déda, João Alves, Nilson Lima. Nenhum candidato ao governo desprezaria um grupo político como o PSC".



"Somos o maior grupo político de Sergipe, maior até que o partido do governo do Estado. E ainda temos a participação de Edvan Amorim que reúne entorno dele oito partidos", acentuou o deputado. Ele também afirmou que o PSC está determinado a se aliar apenas ao grupo que aceitar Eduardo Amorim como candidato oficial ao Senado.



"Se o governador decidir que não há espaço para Eduardo Amorim ser candidato oficial da sua chapa e sugerir uma chapa independente, não haverá problema algum para o PSC, simplesmente vamos sentar, e ver o que é melhor para o grupo", condicionou André Moura.



O deputado lembrou ainda que dentro do partido há correntes que já defendem outros caminhos, e que esta opinião será levada em conta no momento dos debates sobre as próximas eleições, previsto, por ele, para ocorrer no inicio de 2010. "Uma coisa está certa: existem várias portas para nós. Não temos um caminho único".



Da redação do Universo Político.com

Nenhum comentário:

VOCÊ NO MAPA