O senador Almeida Lima (PMDB) disse hoje, 27, na Rede Ilha, que não é responsável pela nota publicada na coluna Painel, da Folha de São Paulo, que informava que sua candidatura à reeleição faz parte da lista de reivindicações do PMDB para apoiar a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República.
Almeida lembrou que conversou com o presidente estadual do PMDB, deputado federal Jackson Barreto, mas adiantou, sem meias palavras: “Não tenho pressa; tenho tempo, não tenho pressa”.
Segundo Almeida, seu tempo termina na convenção, que o PMDB deve realizar até o dia 30 de junho.
“Serei candidato a senador, e não sou menos candidato do que Jackson Barreto, Eduardo Amorim, nem menos candidato do que Valadares”, disse Almeida.
CONVENÇÃO
Durante a entrevista a Gilmar Carvalho, Almeida disse que, sobre as declarações do governador Marcelo Déda (PT), que disse não aceitar imposição de candidatura, não tem o que comentar: “O que o governador falou sobre o presidente Lula, Dilma Rousseff, não é problema meu, porque não sou do PT”.
Almeida lembrou que, quando questionado sobre sua pretensão de disputar a reeleição, Déda disse, em sucessivas entrevistas, até a publicação da nota da Folha de São Paulo, que esse é um problema do PMDB, “e é no PMDB que estou conversando”.
JACKSON
Almeida insistiu em dizer que pediu audiência a Jackson, e está esperando sua resposta, mas repetiu: “Não tenho pressa, tenho tempo, e esse tempo termina no final de junho”.
Sobre a conversa que quer manter com Jackson, Almeida disse que espera que ela ocorra até o dia 29 de junho:. “Se ficar para o dia 30, dia da convenção, isso pode criar problemas para o partido e para Jackson”, disse o senador.
DUAS VAGAS NA MAJORITÁRIA
Almeida disse que se considera uma entidade diferente de Jackson Barreto: “Comecei com ele, mas estou há 12 anos construindo o meu próprio espaço. Nossos espaços e nossa entidade são diferentes. Eu construí um espaço político que é distinto do espaço de Jackson”.
Há cerca de trinta dias, Jackson concedeu entrevista na Rede Ilha e disse que não há como um partido ter duas vagas na chapa majoritária encabeçada pelo governador Marcelo Déda, “nem o PMDB, nem o PSB, nem qualquer outro partido”.
Questionado sobre a declaração de Jackson, Almeida disse que estranhava, porque “o comandante tem que zelar pelos interesses do partido”.
Almeida defende a possibilidade de ser candidato a senador e Jackson, a vice-governador: “Formação da chapa majoritária não é fórmula matemática; política é o momento, é circunstância”.
FOLHA
O senador disse que não conversou com a direção nacional do PMDB, mas foi consultado “por companheiros, informalmente”.
“Se o governador se reportou à nota da Folha, ele não respondeu a mim, mas ao jornal”, disse o senador.
JACKSON QUER SER CANDIDATO A VICE-GOVERNADOR
Durante a entrevista, Almeida deu mais uma informação em absoluta primeira mão: "Quem trouxe essa questão de Sergipe para Brasília foi Jackson, que comunicou à direção nacional que quer ser candidato a vice-governador".
DÉDA
Ao jornalista Diógenes Brayner, o governador declarou que não aceita imposição de Brasília: “Não tem presidente Lula, não tem pré-candidata Dilma Rousseff, não tem José Eduardo Dutra que interfira nessa questão de fazer cumprir uma candidatura de cima para baixo. Se isso acontecesse, entregaria tudo e iria para casa”.
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