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segunda-feira, novembro 30, 2009

Jackson: "Há espaço suficiente para arrumar todo mundo"

ClickSergipe

Em entrevista concedida ao ClickSergipe o deputado federal Jackson Barreto faz um apanhado de sua atuação parlamentar durante o ano. Mas não deixou de falar sobre política: “Por enquanto só escutei palavras do senador Almeida Lima. Quero ver os gestos”. O deputado também comenta as afirmações do ex-governador João Alves, que disse saber tudo o que se passa no conselho político do governo e que o grupo de Deda não chegará unido às eleições de 2010. Leia a entrevista!

ClickSergipe - O “Almeidinha paz e amor” é só fogo de palha?

Jackson Barreto - Primeiro eu quero deixar claro que não há de minha parte nenhum sentimento de ódio com relação ao senador Almeida, até porque sou cristão, e o cristão não guarda ódio. Só que além das palavras do senador Almeida, eu quero ver os gestos, porque palavras são palavras... Até o vento leva as palavras. 2010 é o ano das questões políticas, daqui até março o debate político será intenso, com as definições das chapas majoritárias e proporcionais. Aí sim vamos saber quem é quem, até porque, tem muita gente - até mesmo da base aliada ao governador, fazendo política olhando muito para o umbigo. E um projeto se faz levando em conta a cabeça do projeto. E a cabeça do nosso projeto se chama Marcelo Déda. Estou na posição de ficar vendo ouvindo e analisando, e o tempo se encarregará do resto.

ClickSe - João Alves disse que meia hora após as reuniões do Conselho Político já está sabendo tudo o que aconteceu. O senhor acredita nisso?

JB - João é mestre na arte de blefar. É um adversário que merece respeito, mas como não tem o que fazer atualmente, ele agora resolveu assumir o papel de Pinochio. Tem um discurso barroco, rococó, atrasadíssimo e precisa se modernizar. O que incomoda João é ver o Estado inteiro pontuado de obras, e isso na verdade se transforma na sua grande dor de cotovelo. Com todo o respeito, a vida do cantor, do artista de televisão, do jogador de futebol, se assemelha em parte com a vida de político. Tudo tem a sua fase. A de João passou, só que ele insiste em não ver isso.

ClickSe - João também avaliou que a base de sustentação ao governo Deda não chegará unida às eleições. O senhor apostaria nisso?

JB - Eu não sei se João hoje está colocando cartas, búzios ou tarô, para já ter uma visão do que vai acontecer no futuro. O que posso afirmar é que João se transformou num elemento desagregador. Os que estão hoje empenhados no projeto do governador Marcelo Déda, estarão até as eleições. Afinal de contas, se tivermos competência e preocupação, primeiro com a reeleição do governador, há espaço suficiente para arrumar todo mundo. O que eu quero apenas é que tenham juízo, espírito público e desambição.

nenoticias

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