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terça-feira, novembro 17, 2009

Albano defende urgência para que desativação da citricultura não traga graves conseqüências

Uma decisão urgente precisa ser adotada pelo governo para evitar que a falência dos citricultores e a desativação da citricultura em Sergipe tragam conseqüências graves como o desemprego e problemas sociais imprevisíveis. A advertência foi feita pelo deputado federal Albano Franco (PSDB), em pronunciamento na sessão desta terça-feira (17), na Câmara.

O parlamentar que só neste ano já tratot o assunto por três vezes em discursos na Câmara, disse que é preocupante a situação da citricultura sergipana. Segundo ele, o problema adquiriu magnitude a ponto dos agricultores organizados na “Frente Democrática dos Citricultores Endividados e Falidos”, criada há dois meses, conseguiram a realização de sessão especial da Assembléia Legislativa no município de Boquim, para debater a questão.

Em síntese eles estão pleiteando duas medidas: primeiro, a anistia das dívidas, pois, enquanto gastam 215 reais para produzir uma tonelada de laranja, o preço do produto no mercado é de apenas 80 reais por tonelada. Segundo, eles pretendem a união de todas as forças políticas para a superação da crise, que atinge também os produtores da Bahia.

Albano disse que conhece a realidade da citricultura sergipana, por isso, “estou plenamente solidário com essas reivindicações”. Ele lembrou que enquanto o governo federal ajuda outros segmentos da economia, tem relegado a plano secundário o setor citrícola brasileiro e aproveitou para apelar ao ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, para que desenvolva ações concretas visando aliviar a situação dos trabalhadores e citricultores.

Por Nilson Socorro

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