Homem arranca a orelha e corta a vagina da esposa

Um caso de agressão de gênero chocou os experientes policiais do Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV) devido à atrocidade e a frieza do ato criminoso. No dia 13 de outubro, esteve na Delegacia da Mulher a senhora Célia Maria de Jesus com o companheiro Carlos Alberto Alves Freitas a fim de resolver problemas de ordem conjugal.

Com o problema parcialmente solucionado na presença do conciliador, o casal deixou o DAGV de táxi rumo à sua residência, que fica na rua D, no Parque São José, em Nossa Senhora do Socorro. De acordo com a delegada Georlize Teles, o marido disse que se a esposa saísse de casa cometeria suicídio. Intimidado com a presença do filho de 14 anos dentro de casa, Carlos Alberto mandou seu filho comprar algumas coisas no mercadinho.

Nesse momento, agrediu a esposa e a ameaçou com uma faca, cortando o rosto da vitima. Quando o filho voltou das compras, não percebeu nada porque Carlos mandou que a mulher cobrisse o rosto com o cabelo. Novamente, o pai determinou que o filho fosse comprar cerejas e agrediu novamente a esposa. Na terceira vez, ordenou que o adolescente fosse pegar uma moto táxi e obrigou a mulher a contar para o filho que tinham feito as pazes e que os dois iriam viajar para o interior.

Em Indiaroba, Carlos Alberto agrediu violentamente a esposa com um estilete. Em depoimento, a esposa mostra a crueldade de Carlos, que chegou a pedir que a mulher escolhesse qual orelha seria arrancada. Demonstrando satisfação com a dor de Célia, ele colocou um pano na boca da vítima e cortou a vagina da mulher. Após o crime, fugiu para vários Estados, mas antes ameaçou a esposa ao dizer que se ela o denunciasse a mataria.

“Tivemos a informação de que ele estava no Rio de Janeiro e que chegaria em Estância na tarde de hoje”, contou Georlize, lembrando que mandou interceptar o ônibus no penúltimo ponto antes da chegada da Rodoviária de Estância. O acusado foi preso e conduzido para o DAGV em Aracaju, onde deverá ser indiciado por lesão corporal gravíssima cuja pena pode chegar a oito anos de prisão.

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