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domingo, abril 17, 2011

Morte de Floro: Camisa crivada de balas pelas costas pode confirmar execução

O Hospital da Polícia Militar de Sergipe (HPM) divulgou na tarde desta sexta-feira um novo boletim sobre o estado de saúde de Fábio Ramos Calheiros, filho de Floro Calheiros, que ficou ferido após seu pai, primo, Lucas Calheiros e o foragido da justiça, Rafael Borges serem mortos durante perseguição policial no Estado do Tocantins.

Fábio está em fase pós-operatória e apresentou pico febril ontem, mas persiste com a respiração e pressão arterial sem alterações, aceitando bem a dieta liquida, com diurese normal, não apresentando dejeções até o momento. Continua em uso de medicamentos intravenosos. Como conduta clínica foram solicitados exames laboratoriais de sangue e evoluída a dieta para pastosa, estando o mesmo sem previsão de alta hospitalar.

O advogado Evaldo Campos classificou os assassinatos, do qual Fábio é testemunha ocular, como uma chacina brutal. O filho de Floro negou que tivesse existido uma solicitação da polícia para parar a Hilux onde eles estavam, contando que a ação foi rápida e o grupo foi recebido à bala.

A camisa usada por Lucas estava crivada de balas pelas costas, o que pode confirmar a execução. Fábio também deverá prestar esclarecimentos sobre um processo ao qual responde por conta da fuga do pai de um hospital particular.

Informações do site Teixeira News

O ex-procurador da República e advogado criminalista com militância no estado de Sergipe, professor Evaldo Campos, concedeu uma entrevista com exclusividade ao radialista Benson Silva, no programa jornalístico Tribuna Popular da Rádio 99 FM de Itamaraju, ao meio-dia desta quarta-feira (13/04), e disse que seu cliente, Floro Calheiros Barbosa, o “Ricardo Alagoano”, foi covardemente trucidado com tiros pelas costas e exibido hora com deboche, hora como troféu, sendo que a polícia trucidou também outros três jovens sem antecedentes criminais. A entrevista contou com a participação do comunicador Garcêz, analista de política do Tribuna Popular diretamente de Brasília.

O empresário Floro Calheiros Barbosa, o “Ricardo Alagoano”, de 45 anos, o seu sobrinho Lucas Calheiros Barbosa, 21 anos, e o amigo Rafael Costa Borges, 20 anos, foram mortos nas primeiras horas da manhã de domingo do último dia 10 de abril, em território do município de Barreiras, na região oeste da Bahia, em um confronto com policiais militares, agentes da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal. Entretanto, no dia anterior na cidade de Gurupi, estado do Tocantins, a Polícia Federal já teria ferido a tiros o filho de Floro Calheiros, o jovem Fábio Calheiros Barbosa, 23 anos.

O criminalista Evaldo Campos disse que a polícia montou um plano para matar Floro Calheiros desde 2003, tanto que os júris do seu cliente foram cancelados e adiados várias vezes, porque a polícia tinha medo que ele fosse inocentado, tendo em vista que 52,34% dos sergipanos já acreditavam na inocência de Floro. Mas o sistema policial preferiu persegui-lo lhe acusando-o de tantos outros crimes sem que ao menos tivesse conhecimento, objetivando dá fim à sua vida, a ponto de lhe trucidar num cenário onde três pessoas com duas pistolas teriam enfrentado 50 policiais armados com metralhadoras e fuzis.

O Dr. Evaldo Campos destacou que mesmo que Floro Calheiros fosse bandido, ele teria que ser tratado como todo ser humano deverá ser tratado, com respeito. E informou que Floro foi morto com um tiro de fuzil pelas costas, cujo projétil transfixou no abdômen e, acrescentou que nenhum elefante é abatido para ser dominado, onde um simples tranqüilizante é capaz de imobilizá-lo. Portanto, ressalta o criminalista, que Floro estava marcado para morrer, tanto que foi abatido para que fosse exibido como troféu, e na sua opinião, faltou a perseguição do diálogo da justiça para resolver os impasses. E disse também que a família teria um dossiê deixado por Floro Calheiros, que implicaria o comportamento de muitas autoridades de Sergipe e da Bahia.

“A ação da polícia foi um deboche. Jogaram a peruca em cima do corpo de Floro. Eram três pessoas, duas armas e mais de 50 policiais. Não podiam ter atirado para quebrar somente as pernas? Os meninos não tinham antecedentes criminais. Conheci Floro Calheiros há dois anos e ele conquistou a minha confiança. Eu sempre acreditei na inocência do meu cliente. Floro podia até não ser santo, mas era um homem íntegro, homem de palavra, muito mais do que muita gente grande aqui de Sergipe. Mataram Floro, mataram o sobrinho, atiraram no filho, mataram outro jovem amigo da família, mas não calaram a voz dos familiares, dos advogados e muita coisa ainda vem à tona”, esbravejou o Dr. Evaldo Campos.

Ele afirmou que a transferência de Fábio Calheiros logo após o ferimento para o Hospital da Polícia Militar, em Aracaju, foi feita de forma precipitada e desnecessária. “Não queríamos que Fábio fosse transferido, porque uma pessoa que recebe um tiro de fuzil e que é operado durante toda a manhã, não poderia ser transferido. Uma pessoa que se opera de hérnia passa três ou quatro dias no hospital, quanto mais quem recebe um tiro de fuzil. Porque trazer para Sergipe? É para servir de troféu”, questionou o advogado.

Informações a seguir do jornal Diário de Tocantins

Dossiê de Floro Calheiros

O advogado da família Calheiros, Fernando Muniz, confirmou nesta segunda-feira, 11, que Floro Calheiros deixou uma série de vídeos como dossiê antes de morrer em uma troca de tiros em Barreiras, BA, no domingo, 10.

"Ele deixou sim uma série de vídeos, assisti alguns. Neles, Floro conta como ele foi injustamente incriminado e cita alguns nomes da sociedade sergipana envlvidos em crimes", afirmou o delegado.

Segundo o advogado, os vídeos serão expostos para sociedade, mas não disse a data.

Dinheiro sumiu

Com Floro, Lucas e Rafael foram apreendidas duas pistolas, uma 9 mm e uma 380, 148 munições, 04 carregadores, e R$ 850,00, além de um binóculo de alcance, embora o advogado de Ricardo Alagoano, afirme que seu cliente carregava a quantia de R$ 100 mil em espécie quando foi morto e o dinheiro não apareceu com a polícia.

Família de negócios em Grurupi

Em torno de cinco anos, ou mais, a família de Floro Calheiros, ele, e os filhos, mantêm negócios na região sul do Tocantins com propriedade no município de Formoso do Araguaia e aluguéis de pastagens nos municípios circunvizinhos de Gurupi, onde foi abordados e mortos pela polícia em perseguição já na Bahia, próximo a cidade de Barreiras.

Apesar da vasta ficha criminal atribuída a Floro Calheiros, que é primo do Senador Renan Calheiros, ele, no Tocantins mantinha negócios bem sucedidos sem marcas de banditismo conforme lhe atribuem em estados nordestino, precisamente em Sergipe e na Bahia.

Floro Calheiros e família era conhecido na região de Gurupi como “baiano”, tinha crédito onde comprava e seus funcionários eram satisfeitos conforme apurou nossa reportagem.Sua família comercializa compra e venda de animais nos leilões da região, esse é o motivo que ele deixou seu filho Fábio Calheiros na chácara Futrica em Gurupi onde funciona um recinto de Leilões, pedindo que o proprietário lhe socorresse, enquanto seus comparsas roubavam a camionete do mesmo.

Eles já comercializaram milhares de cabeças de animais desde que se instalaram na região.


Veja informações atualizadas do site Teixeira News

O corpo de Floro Calheiros Barbosa, o “Ricardo Alagoano”, de 45 anos, chegou a Teixeira de Freitas, às 12h30 desta terça-feira (12/04), e está sendo velado na quadra coberta do Rancho Gol, um clube social no bairro Bela Vista e o enterro acontecerá às 08h da manhã desta quarta-feira (13/04), no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Nova Teixeira. O corpo de um homem morto junto com ele, de nome Rafael Costa Borges será enterrado em Maceió, capital de Alagoas e os de Floro Calheiros Barbosa e do seu sobrinho Lucas Calheiros Barbosa serão enterrados em Teixeira de Freitas. No local do velório tem sido grande o movimento de parentes, amigos e curiosos, apenas a entrada dos profissionais de imprensa ainda não foi autorizada e, possivelmente não seja em nenhum momento.

Eles morreram na manhã deste domingo, dia 10, quando os três homens estavam em uma caminhonete Triton Preta, de Placa MWY-1560 de Gurupi-TO., e quando perceberem o cerco policial, tentaram fugir passando pelo bloqueio. Houve troca de tiros e o bando de Floro Calheiros, que era conhecido aqui na Bahia por Ricardo Alagoano, abandonou o veículo e entrou em um matagal, na tentativa de escapar dos policiais. Floro Calheiros, o sobrinho Lucas Calheiros e o alagoano Rafael Borges, foram mortos durante um tiroteio nas primeiras horas da manhã deste domingo (10) na divisa da Bahia com o Tocantins, em território do município de Barreiras, no oeste baiano.

Com os criminosos foram apreendidas duas pistolas, uma 9 mm e uma 380, 148 munições, 04 carregadores, e R$ 850,00, além de um binóculo de alcance, embora o advogado de Ricardo Alagoano, afirmara hoje pela manhã, que seu cliente carregava a quantia de R$ 100 mil em espécie quando foi morto e o dinheiro não apareceu com a polícia. Ricardo Alagoano, o sobrinho Lucas e o filho Fábio estavam sendo monitorados pela Polícia Federal desde o dia anterior, quando conseguiram escapar do cerco policial no Tocantins. Ricardo Alagoano também na primeira fase do inquérito policial, foi acusado pelo assassinato do empresário e ex-deputado estadual Maurício Cotrim Guimarães, de 59 anos, ocorrido em 14 de setembro de 2007 em Itamaraju, quando o empresário caminhava pela Praça Dois de Julho.

Ricardo Alagoano era um dos criminosos mais procurados pela polícia de Sergipe e de Alagoas. O filho de Floro, Fábio Calheiros, já tinha sido baleado um dia anterior sua morte no Tocantins durante uma primeira abordagem policial de onde foi transferido para uma unidade hospitalar em Aracajú, sob a vigilância da Polícia Federal. Ao tentar retirar o corpo de Floro Calheiros do IML de Barreiras na manhã desta segunda-feira (11), a viúva de Calheiros, Marli Ramos Barbosa Oliveira, que fez o reconhecimento dos corpos, teve dificuldade, em função de Floro quando foi morto portava documentos falsos como sendo João Carlos Pinheiro da Costa.

Apesar de ter nascido no município de Itaíba no Estado de Pernambuco e se criado no estado de Alagoas e se radicado no estado de Sergipe, Floro Calheiros passou grande parte da sua vida em Teixeira de Freitas, onde possuía imóveis, esposa e dois filhos, e em vida já tinha manifestado a vontade de ser sepultado no município baiano, conforme informou o advogado Fernando Muniz, que havia conversado com seu cliente há uma semana.

HUSE informa sobre o estado de saúde de Fábio Calheiros

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através do Hospital da Polícia Militar (HPM), divulga o último boletim médico do paciente Fábio Ramos Calheiros. O documento foi produzido pelo major George André Almeida de Araújo, diretor clínico do HPM, e resume o quadro de saúde apresentado por Fábio até o início da tarde desta terça-feira, 12. Confira o conteúdo na íntegra:

BOLETIM MÉDICO

O paciente FÁBIO RAMOS CALHEIROS encontra-se no terceiro dia de pós-operatório de laparotomia exploradora. Apresenta boa evolução clínica e encontra-se, no momento, consciente, orientado, eupneico, afebril, hidratado e normotenso. Apresentando portanto, um quadro clínico tendendo à estabilização.

Está em uso de medicamentos intravenosos, como antibióticos, analgésicos e sem previsão de alta hospitalar.

Veja o que publica o Diário de Tocantins sobre a vida de Floro Calheiros naquele Estado

Em torno de cinco anos, ou mais, a família de Floro Calheiros, ele, e os filhos, mantêm negócios na região sul do Tocantins com propriedade no município de Formoso do Araguaia e aluguéis de pastagens nos municípios circunvizinhos de Gurupi, onde foram abordados e mortos pela polícia em perseguição já na Bahia, próximo a cidade de Barreiras.

Apesar da vasta ficha criminal atribuída a Floro Calheiros, que é primo do Senador Renan Calheiros, ele, no Tocantins mantinha negócios bem sucedidos sem marcas de banditismo, conforme lhe atribuem em estados nordestinos, precisamente em Sergipe e na Bahia.

Floro Calheiros e família eram conhecidos na região de Gurupi como “baiano”, tinha crédito onde comprava e seus funcionários eram satisfeitos, conforme apurou nossa reportagem. Sua família comercializa compra e venda de animais nos leilões da região. Esse é o motivo que ele deixou seu filho Fábio Calheiros na chácara Futrica, em Gurupi, onde funciona um recinto de Leilões, pedindo que o proprietário lhe socorresse, enquanto seus comparsas roubavam a caminhonete do mesmo.

Eles já comercializaram milhares de cabeças de animais desde que se instalaram na região.

Veja matéria divulgada pela SSP/SE

O secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, juntamente com gestores da Polícia Civil e Polícia Militar de Sergipe, e da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), detalharam na tarde desta segunda-feira, dia 11, a investigação que culminou com a localização do agiota foragido Floro Calheiros Barbosa, e a operação que acabou com sua morte, do seu sobrinho Lucas Calheiros e um comparsa identificado como Rafael Borges. Também foi informado o estado de saúde do filho de Floro, Rafael Calheiros, que foi baleado durante a ação policial e, após ser medicado na cidade de Gurupi (TO), foi transferido para o Hospital da Polícia Militar de Sergipe (HPM), em Aracaju, onde se encontra custodiado.

Segundo o relato dos gestores, o confronto ocorreu por volta das 9h do último domingo, dia 10, no momento em que o trio avançou um bloqueio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar da Bahia, no município baiano de Barreiras, próximo à divisa com o estado do Tocantins. A investida começou em Gurupi, ainda em Tocantins, quando equipes da Polícia Federal e da PM local - com informações da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de Sergipe e do Serviço de Inteligência da Superintendência da PF - levantaram detalhes sobre a casa onde Floro estaria hospedado com Lucas e Fábio Calheiros.

Durante a coletiva à imprensa, o secretário João Eloy ressaltou a importância da sintonia do trabalho das forças policiais estaduais com as federais. "Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e das polícias militares dos estados do Tocantins e da Bahia. O trabalho foi muito bem feito e a idéia era prender os foragidos, que infelizmente não atenderam à ordem de prisão, tentando escapar por duas vezes do cerco da polícia", explicou João Eloy.

Para o secretário adjunto da SSP de Sergipe, João Batista Santos Júnior, o empenho da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) foi de suma importância no que diz respeito ao avanço das investigações com o intúido de localizar o paradeiro de Floro Calheiros. "É bom lembrar que o trabalho diuturno da Dipol, comandado pelo delegado Gilberto Guimarães, foi muito importante para se chegar a localização do foragido Floro Calheiros. Os trabalhos foram intensificados desde o mês de dezembro do ano de 2009", detalhou Batista.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Marcos Custódio, a rapidez no repasse de informações entre os serviços de inteligência foi fundamental para que as equipes de campo localizassem a casa onde o Floro estava abrigado. "A sintonia fez com que indentificássemos, também, a rota de fuga dos procurados", salientou Custódio, que explicou ainda o motivo da transferência imediata do filho de Floro Calheiros, Fábio, do estado do Tocantins para Aracaju. "Por questão de segurança dos policiais e do próprio Fábio, que estava em uma unidade hospitalar acanhada, foi feito a sua transferência com todo aparato hospitalar, onde foi utilizada uma aeronave equipada com UTI aérea com um corpo médico", pontuou.

Boletim Médico

Durante a coletiva, o tenente-coronel médico Lincoln Marcelo Veras divulgou um boletim do Hospital da Polícia Militar (HPM), onde foi informado que Fábio Calheiros encontra-se em estado estável de saúde, que no momento os cuidados estão direcionados para se evitar possíveis infecções que podem acontecer por conta do procedimento cirúrgico de urgência que foi submetido no Hospital Regional de Gurupi após ser atingido com o tiro de fuzil após o primeiro confronto.

Veja informações atualizadas do Diário do Tocantins

Tudo começou em Gurupi ( 191 km de Palmas-TO) na madrugada do dia 10, quando foram abordados membros de uma quadrilha de assassinos foragidos de Sergipe, suspeitos de cometer dezenas de crimes, entre eles, um atentado em 18 de agosto de 2010 contra o presidente do TRE-SE (Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe), desembargador Luiz Mendonça.

Segundo informações da Polícia Federal ,o chefe Floro Calheiros e seu bando formado pelo sobrinho Lucas Calheiro, seu filho Fábio Calheiro e outros, estavam em Gurupi e região comercializando gado e possivelmente dono de propriedade rural.

Para o delegado da Polícia Federal Dr. Ronaldo Campos foi imprescindível para o sucesso dessa operação a cooperação entre a Polícia Federal e polícias Civil,PRF, Militar do Tocantins e, da Bahia e Sergipe.

“A polícia civil solicitou apoio da Polícia Federal,e, através de levantamentos localizamos quatros homens suspeitos em uma residênia em Gurupi, sendo três foragidos da justiça do Estado de Sergipe. Ao serem abordados na residência em Gurupi, eles resistiram a ordem de prisão e houve troca de tiros. Fábio foi atingindo com um tiro de fuzil na região do abdomem e Floro, na perna, ficando com uma fratura exposta. Eles conseguiram fugir com Lucas e o quarto homem. Na fuga, Floro decidiu deixar o filho numa chárara próximo a Gurupi, para que buscasse atendimento médico. Ele acabou preso mais tarde. Os três homens restantes tomaram de assalto uma L200 preta.

Através da perseguição policial de Gurupi rumo a Barreiras na Bahia, eles foram localizados no período da manhã através dos serviços de inteligência da Polícia Federal, e abordados num posto da PRF ,em troca de tiros, por volta das 9 horas da manhã, os três morreram”.

O CONFRONTO

A PRF realizou bloqueios nas possíveis rotas de fuga e, por volta das 9h, na BR-242, Floro invadiu um bloqueio e foi perseguido. Segundo os policiais, os fugitivos desceram do carro atirando e os agentes revidaram. Os foragidos correram para dentro do matagal e, em confronto, os três foram mortos. Com eles, havia duas pistolas 9 mm e calibre 38 e vasta munição de metralhadora, que pode ter caído num rio, além de R$ 850.

Segundo a PM da Bahia, Floro também é conhecido como Ricardo Alagoano e era "um dos bandidos mais procurados pela polícia baiana e de Estados vizinhos".(Terra)

Veja a seguir notícias atualizadas do site do jornal A Tarde

Três homens procurados por envolvimento no atentado contra o desembargador Luiz Mendonça, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e Sergipe (TRE/SE), no dia 18 de agosto de 2010, em Aracaju, foram mortos na manhã deste domingo, 10, durante uma operação policial na cidade de Barreiras (a 858 km de Salvador), no oeste do Estado.

Floro Calheiros Barbosa, Lucas Calheiros Barbosa e Rafael Costa Borges morreram em confronto com policiais militares e rodoviários federais, por volta das 9h, depois de furar o bloqueio na BR-242, em frente do posto da PRF de Barreiras. Com um pneu furado, eles pararam cerca de 300m e entraram num matagal, onde foram mortos após troca de tiros.

Floro, que estava foragido da Justiça sergipana há cerca de 3 anos, foi localizado e cercado no sábado, 9, na sua fazenda na zona rural de Gurupi, em Tocantins. Em troca de tiros, o filho de Floro, Fábio Calheiros Barbosa, foi baleado e socorrido ao Hospital Regional de Gurupi, sendo transferido posteriormente, com escolta da polícia federal, para a cidade de Palmas. Conhecido como Bala, um funcionário da confiança de Floro, também detido.

Em uma caminhonete Mitsubishi blindada, Floro e os dois sobrinhos fugiram em direção à Bahia. Avisados pela polícia do Tocantins, a PM, com o apoio da PRF, organizou um cerco na tentativa de capiturá-los. O veículo, com marcas de balas, está no pátio do Complexo Policial de Barreiras.

Acompanhe a seguir informações da SSP/SE, postadas no site da secretaria às 15h04

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) e o Departamento da Polícia Federal (DPF) confirmam a morte, por volta das 9h deste domingo, dia 10, de Floro Calheiro Barbosa e do seu sobrinho, Lucas Calheiros. Um terceiro homem também morreu quando Floro avançou um bloqueio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar da Bahia, no município de Barreiras, próximo à divisa com o Tocantins.

A investida começou em Gurupi, em Tocatins, quando equipes da Polícia Federal e da PM de TO, com informações da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de SE e do serviço de Inteligência da Superintendência da PF de SE levantaram detalhes sobre a casa onde Floro estaria hospedado, com Lucas Calheiros e Fábio Calheiros, este último filho de Floro.

A identificação de uma Hilux de cor prata, com placas do Espírito Santo, pelos setores de inteligência da PF e PC foram cruciais para chegar ao foragido da Justiça sergipana. Por volta de 1h da madrugada deste domingo, os policiais federais e militares de Tocantins cercaram a residência e deram voz de prisão a Floro, Lucas e Fábio. Na abordagem, eles reagiram. Fábio foi atingindo com um tiro de fuzil na região do abdômen, mas mesmo assim os três, acompanhado por um quarto homem que não foi identificado, conseguiram fugir.

Floro também foi atingido com um tiro na perna e tinha fratura exposta. Na fuga, Floro decidiu deixar o seu filho, Fábio, em um sítio e pediu que o proprietário o conduzisse para o hospital mais próximo, pois possivelmente ele não resistiria caso seguisse na fuga. Floro seguiu com Lucas e o quarto homem e, no caminho, tomou de assalto uma L200 preta e abandonou a Hilux. Nesse momento o Departamento da PF de SE e a SSP/SE acionaram todas as equipes da região, levando em consideração as possíveis rotas de fuga.

Já por volta das 9h, na BR 242, que liga Tocantins ao Estado da Bahia, Floro invadiu um bloqueio montado pela Polícia Rodoviária Federal e PM da Bahia. Os policiais perseguiram o veículo usado na fuga e, a cerca de 1,2 quilômetros do local onde o bloqueio foi montado, os três desceram do veículo atirando nos policiais, que revidaram. Os foragidos correram para dentro do matagal, e no confronto os três foram mortos, Floro, Lucas e mais um homem, cuja identificação ainda é procurada pela polícia.

Os policiais apreenderam com o trio duas pistolas 9mm e vasta munição de uma metralhadora, que provavelmente caiu em um rio. Todos os detalhes da operação que resultou na localização de Floro, Lucas e Fábio serão repassados à imprensa em entrevista coletiva, que será concedida nesta segunda feira por gestores da Polícia Federal, SSP/SE e Departamento da Polícia Rodoviária Federal, com horário ainda a definir.

Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe, sendo que a operação foi denominada 18 de agosto, em referência ao dia do atentado contra o desembargador Luiz Mendonça

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