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terça-feira, agosto 23, 2011

Déda: foi absurdo Gilmar chamar vereadores de comparsas de Edvaldo

Déda: foi absurdo Gilmar chamar vereadores de comparsas de Edvaldo
Governador é solidário com prefeito e vereadores, mas frisa: compromisso do PSC é com Governo do Estado




O governador Marcelo Déda (PT) considerou o fato de o deputado estadual Gilmar Carvalho (PR) ter chamado os vereadores de "comparsas" do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), como um comportamento absurdo. Gilmar usou a palavra "comparsa" para classificar aqueles que votaram a favor do veto do prefeito ao projeto do vereador Jailton Santana, de regulamentação da propaganda nos táxis. Mas para Déda, o deputado foi "completamente inadequado, agressivo e despropositado".



"Mesmo que os vereadores fossem adversários, a expressão não deveria ter sido usada. Porque a palavra comparsa serve para se referir a pessoas que se associam para praticar atos ilícitos. E quando dirigida a colegas da mesma base partidária, mais absurda ainda é a agressão. Então, eu quero declarar a minha solidariedade aos vereadores da base aliada do prefeito que foram agredidos com essa expressão e dizer da minha solidariedade plena ao prefeito Edvaldo Nogueira, considerando a violência na expressão utilizada contra ele", disse o governador, durante as inaugurações que fez no interior, neste fim de semana, em entrevista à rádio Jornal AM, 540.



Questionado, entretanto, sobre a oposição que o vereador Jailton do PSC (que faz parte de sua base aliada) tem feito ao prefeito Edvaldo Nogueira (seu aliado também), Déda frisou que o compromisso do PSC - partido que age em parceria com o PR, do deputado Gilmar Carvalho - é com o Governo do Estado. "A relação do PSC com o governo do Estado, é uma relação construída na negociação política transparente e pública entre o meu partido, a minha representação como governador, e esses partidos. A negociação na ótica do Município tem que ser liderada pelo prefeito Edvaldo Nogueira com as lideranças municipais e estaduais do PSC. O PSC tem acordo com o governo do Estado, mas com o Município quem tem que explicar é o prefeito", saiu-se Déda.



Para o governador, "a coisa mais natural do mundo é a divergência. Mas o que a coligação permite é que as diferenças de ordem política e ideológica sejam momentaneamente esquecidas em benefício de uma questão maior, como é o caso do Governo do Estado e de uma prefeitura, pelo serviço que se presta a comunidade. Mas ninguém é obrigado a concordar com todos, não é obrigado que toda a base se reúna em torno da direção do prefeito. Em várias cidades é assim. Tem partidos que não fazem parte da base do prefeito é natural", considerou Déda, que aproveitou, contudo, para reafirmar sua aliança com o prefeito de Aracaju. "O importante é que eu tenho repetido que Edvaldo é meu aliado, e mais que isso: é meu amigo. Minha relação com ele é de aliado preferencial e prioritário", disse.



Da redação Universo Político.com

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